Os produtores mato-grossenses estão conseguindo driblar o problema da falta de insumos, como a falta de dessecantes de soja, e têm se surpreendido com a produtividade das lavouras. De acordo com o boletim semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a produtividade por hectare aumentou de 58 sacas para mais de 60 sacas/ha. 4w6m30
“No que tange à produtividade, apesar dos reportes pontuais de alta umidade observada em algumas regiões do estado, ainda assim, os registros das lavouras em boas e excelentes condições indicam um aumento dos rendimentos em 4,97% com relação à safra 20/21”, diz o boletim do Imea, divulgado na última segunda-feira (7).
Somado à boa produtividade, os mato-grossenses ainda contam com a valorização da soja no mercado internacional. A saca da oleaginosa teve uma valorização de 4,49% em relação à última semana. Já na Bolsa de Chicago houve um aumento ainda maior, de 6,88%, devido à possibilidade de perdas de produção na América do Sul.
“Na safra 21/22, 55,23% da produção foi negociada, com o maior movimento no mercado ocorrendo em função da valorização dos contratos da soja na bolsa de Chicago em jan/22, em meio às preocupações com o clima na América do Sul. Desse modo, o preço médio negociado exibiu alta de 2,93% no comparativo mensal”, afirma.
Os mato-grossenses também estão avançados na colheita, alcançando quase 50% da área plantada. As regiões Oeste e Norte são as que têm maior produtividade, alcançando quase 62 sacas por hectare. A expectativa é que os produtores tenham uma nova safra recorde no Estado, com 39,48 milhões de toneladas, o maior volume da série histórica do Imea.
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