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Domingo, 08 de Junho de 2025

Justiça 2m2567

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Defesa pede inimputabilidade de Nataly e alega que estupro na infância causou distúrbios. 2s4do

Vale do Jauru
Por Vale do Jauru
CASO EMELLY.
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A defesa de Nataly Helen Martins Pereira, assassina confessa da jovem Emelly Azevedo Sena, pediu a instauração do incidente de insanidade mental e o reconhecimento da inimputabilidade dela. Como justificativa os advogados alegaram que um estupro sofrido por ela quando era criança, cometido por um parente, provocou distúrbios mentais que causam efeitos até hoje. h6g4l

O crime ocorreu no último mês de março e Nataly foi presa algumas horas após ter cometido o crime, quando foi a um hospital com a criança retirada do ventre da vítima. Ela ou por audiência de custódia e na ocasião a defesa já havia pedido o exame de sanidade.

Na resposta à acusação, encaminhada à 14ª Vara Criminal de Cuiabá na noite de ontem (14), a os advogados André Luís Melo Fort e Ícaro Vione de Paulo apontaram que Nataly não tem antecedentes criminais, tem residência fixa e é mãe de 3 filhos.

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“Ademais, é portadora de distúrbios mentais, tendo sido vítima de estupro no ano de 2011 pelo tio de sua genitora, episódio traumático que resultou em depressão profunda, tentativa de suicídio e quadros recorrentes de surto psicótico”, pontuou.

Defendem que este histórico não pode ser ignorado. Afirmaram que ela sofre problemas decorrentes de: estupro intrafamiliar na infância; depressão crônica grave (com tentativas de suicídio); distúrbios afetivos severos (acompanhados de delírios); surtos psicóticos; e ausência de discernimento lógico.

“Verifica-se, à luz de farta documentação e observações da defesa, que Nataly sofre de distúrbios mentais relevantes, cuja manifestação antecede e se prolonga até o presente momento, com forte impacto sobre sua capacidade de autodeterminação e entendimento da ilicitude dos atos praticados”, disseram ao pedir a instauração do incidente de insanidade mental e reconhecimento da inimputabilidade.

Os advogados também pediram a realização de perícia oficial para comprovar a insanidade.

O caso
Conforme noticiado, Emelly saiu de casa no final da manhã do dia 12 de março, no bairro Eldorado, em Várzea Grande e avisou a família que estava indo para Cuiabá buscar doações de roupa na residência de um casal.

Durante a noite, uma mulher apareceu no hospital com um bebê recém-nascido, alegando que era filho dela e que tinha dado à luz em casa. Mas, após exames, a médica do plantão confirmou que a mulher sequer esteve grávida.

A mulher relatou a equipe médica que deu à luz em casa. Os profissionais observaram que a criança estava limpa e sem sangramento. Além disso, exames ginecológicos e de sangue demonstraram que a mulher não tinha parido recentemente. Ela também não tinha leite para amamentar a bebê.

Polícia Militar foi acionada e descobriu que uma jovem de 16 anos estava desaparecida e o registro tinha sido feito no Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP. Diligências começaram e, na manhã de quinta-feira (13), os investigadores chegaram até uma casa no Jardim Florianópolis, onde o corpo de Emelly foi encontrado.

Ele estava em uma cova rasa, no quintal. Vítima tinha lesões no corpo, mãos e pés amarrados, sacolas na cabeça e uma lesão no pescoço. Além disso, havia um corte enorme na barriga, em formato de 'T'. Perícia foi acionada e 4 pessoas foram detidas, entre elas, o casal que chegou no hospital.

No decorrer do dia, a DHPP prendeu em flagrante Nataly Helen Martins Pereira, 25, que atacou Emelly e retirou a filha dela da barriga, depois, enterrou a menina no quintal.

FONTE/CRÉDITOS: GD

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