Entidades espíritas e de religiões de matrizes africanas realizaram, na noite de sábado (09), uma manifestação contra o guia espiritual Luiz Antônio Rodrigues da Silva, que foi preso suspeito de ter estuprado sete pessoas, sendo seis mulheres adultas e uma adolescente. tk
O objetivo do ato, segundo os organizadores, é alertar as mulheres sobre os crimes os quais a Polícia Civil imputou ao líder espírita.
"A intenção era alertar as pessoas sobre o crime que eles estavam respondendo. Ele é uma pessoa que não tem legalidade jurídica nenhuma para ter uma casa [centro espírita]. Apesar dele ser advogado e atuar lá em Santo Antônio de Leverger, precisa ter uma casa legalizada", disse Pedro Reis Aiyrá, um dos organizadores
A prisão de Luiz ocorreu na última terça-feira (05), pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM). Entretanto, o juiz da 10ª Vara Criminal de Cuiabá, João Bosco Soares da Silva, revogou a prisão do guia espiritual e determinou que ele fosse monitorado por tornozeleira eletrônica. Além disso, o magistrado impôs medida cautelar que obriga o investigado a se manter a 500 metros de distância das vítimas.
De acordo com Pedro Reis, cerca de 50 pessoas participaram do ato, intitulado "Pela Fé". De acordo com o organizador, ao perceber a presença dos manifestantes, os responsáveis pela Casa"fecharam a porta", disse ele.
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