O registro do Boletim de Ocorrência partiu da madrasta da menor de idade, que alegou revolta e inconformismo com o episódio ao tomar conhecimento da agressão sexual na quarta-feira (1).
De acordo com a ocorrência, o casal iria sair naquele dia para ir até a residência da filha da madrasta e o acusado pediu para ambos levarem sua filha menor.
Porém, a adolescente se recusou a sair com o pai e começou a chorar compulsivamente. Em seguida, gritou: “Eu vou contar para tia tudo o que o senhor fez comigo na segunda-feira”.
Assustada, a madrasta da vítima questionou o que o pai da menor teria feito. Foi neste momento que a jovem contou que seu pai a tinha “forçado a fazer sexo com ele”.
Alegando estar nervosa com a situação a mulher pediu para a menor ficar em casa e quando voltasse de seu compromisso ambas iriam conversar.
Ainda naquele dia, no final da tarde, a madrasta se sentou com a vítima e pediu para ela contar sobre o abuso, prometendo protegê-la do pai, que também estava presente na conversa.
A partir daí, a adolescente narrou que na segunda-feira (30) estava com o pai em casa enquanto ele consertava um móvel da cozinha.
Após terminar o homem foi até abraçar a filha e começou a se esfregar nela. Também consta no B.O. que a menina foi forçada a sentar em um mureta enquanto o pai ava a mão em seus seios.
A menor conseguiu fugir, mas, foi abordada em seu quarto momentos depois, quando o pai consumou o estupro. Após o crime, o pai da menor agiu com absoluta tranquilidade, como se nada tivesse acontecido.
A madrasta contou à Polícia que estava trabalhando no dia do abuso e quando chegou em casa também não percebeu algo de diferente
Durante a confissão da menor, o pai da menina chegou a pedir perdão e alegou estar ”fora de si” quando cometeu o crime.
Dois dias depois da denúncia, ele cometeu suicídio no Bairro Jardim Glória 2. A Polícia Civil forneceu detalhes do suicídio alegando a necessidade de preservar a família.
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