Alerta da OMM (Organização Meteorológica Mundial), informa que nos próximos cinco anos as temperaturas globais devem superar a marca dos registros atuais, fator que será causado por causa dos gases que causam o efeito estufa e do fenômeno El Niño – responsável pelo aquecimento anormal das águas superficiais e subsuperficiais do Oceano Pacífico Equatorial. 52593d
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Segundo o relatório ‘Atualização Global Anual para Decadal do Clima’ da ONU, existe 98% de chance de que um dos próximos cinco anos seja o mais quente desde o início dos registros de temperaturas globais.
A informação trazida pelo relatório não significa que a humanidade estará permanentemente ando a marca de 1.5°C, especificada no Acordo de Paris sobre Mudança Climática.
O relatório tem o objetivo, segundo ele, de alertar a população e as entidades globais para o fato de que este limite de temperatura poderá ser rompido com maior frequência no futuro.
O documento aponta uma probabilidade de 66% da temperatura média anual próxima à superfície global, entre 2023 e 2027, ultrae os níveis pré-industriais de 1.5°C por, pelo menos, um ano. Em 2022, a média de temperatura global foi de 1.15°C acima da média de 1850-1900.
Um outro fator é que o fenômeno El Niño, que deve evoluir nos próximos meses, apareça num cenário de combinação de mudança climática induzida por seres humanos que levará as temperaturas globais para patamares desconhecidos.
Vale lembrar que a partir da influência de resfriamento do fenômeno La Niña sobre a maior parte dos últimos três anos, a tendência de aquecimento a longo prazo foi controlada temporariamente.
Os padrões de precipitação previstos para maio a setembro de 2023 a 2027 se comparados a 1991-2020 sugerem um aumento de chuvas no Sahel, no norte da Europa, no Alasca e no norte da Sibéria. E uma redução da estação de chuva para a Amazônia e partes da Austrália.
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Além do aumento das temperaturas globais, a produção de gases induzidos por mãos humanas está levando a mais aquecimento e acidificação dos oceanos. Outra consequência é o derretimento de geleiras e gelo do mar, assim como aumento do nível do mar e temperaturas mais extremas.
O Acordo de Paris estabelece objetivos de longo prazo que possam direcionar todos os países para reduzirem, consideravelmente, as emissões de gases que causam o efeito estufa limitando o aumento da temperatura neste século a 2°C, para evitar ou reduzir os impactos que ocorrerão deste quadro.
O novo relatório da OMM está sendo divulgado antes do Congresso Meteorológico Mundial, marcado para 22 de maio a 2 de junho, e que debaterá como fortalecer os serviços de clima e de meteorologia. Dentre as prioridades estão sistemas de alerta precoce para proteger as pessoas dos desastres naturais.
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